segunda-feira, 5 de setembro de 2016

"Curiosidades sobre o livro de Salmos"




                 Quando falamos ou ouvimos falar sobre Salmos lembramos  do Rei Davi nao é ?
                                    Mais voce sabia que nao foi só Davi que escreveu?


Falamos de Salmos como sendo de Davi. Ele é considerado o autor principal, dá a nota dominante, e a sua voz se sobressai às outras no coro sagrado. Mas houve outros autores além dele.

De acordo com os títulos, Davi foi o autor de 73 salmos, Asafe foi autor de 12, os filhos de Coré foram autores de 11, Salomão foi autor de 2, e Moisés e Etã foram autores de 1 salmo cada. Nenhum autor é mencionado no caso de 50 dos salmos. A Septuaginta adiciona Ageu e Zacarias como autores de 5 salmos.

Salmos de Davi: 3 a 9, 11 a 32, 34 a 41, 51 a 65; 68 a 70, 86, 101, 108 a 110, 122, 124, 132, 133, 138 a 145.
Salmos de Salomão: 72 e 127.
Salmos dos filhos de Coré: 42, 44 a 49, 84, 85, 87 e 88. Os filhos de Coré formavam uma família de sacerdotes e poetas no tempo de Davi.
Salmos de Asafe: 50, 73 a 83. Asafe era um dos principais músicos de Davi. A família de Asafe era encarregada da música de geração em geração.
Salmo de Etã: 89.
Salmo de Moisés: 90.

O livro de Salmos é conhecido como Saltério (nebel), lira ou harpa, uma composição de 150 textos poéticos de lamentação, súplica, louvor, ação de graças, de tempos e lugares diferentes. Essa coleção chama-se em hebraico, O Livro dos Salmos. Em grego,Psalmos, isto é, “Poemas adaptados à música”. É o primeiro e mais comprido dos livros do Hagiógrafo, a terceira divisão da Bíblia hebraica.

O livro de Salmos é um dos mais estimados e usados do Antigo Testamento e, ao mesmo tempo, um dos mais problemáticos do cânon. Questões relativas à autoria, composição, teologia, interpretação, aplicação e função contribuem para a complexidade do livro. O fato de muitos cristãos, ao longo dos séculos, terem encontrado consolo em suas páginas em tempos de necessidade, sem jamais considerar estas questões, serve de testemunho do poder de Deus de ministrar por meio dos livros das Escrituras.

CLASSIFICAÇÃO DOS SALMOS
A classificação detalhada dos salmos é de difícil definição, visto que são altamente poéticos, e um salmo pode tocar em diferentes temas. Porém podemos sugerir diversas categorias:
Salmos teocráticos: 95 a 100.
Cânticos de degraus ou de romagem: 120 a 134. Cantados provavelmente, pelos peregrinos subindo às festas anuais de Jerusalém.
Salmos de aleluia: 146 a 150.
Salmos acrósticos: 9,10, 25, 34, 37, 111, 112, 119 e 145. No hebraico a primeira letra de cada linha, ou de cada estrofe, em ordem, segue a ordem do alfabeto hebraico. No Salmo 119, cada estrofe tem 8 linhas e cada linha começa com a mesma letra hebraica da sua estrofe. Esse salmo tem 176 versículos e em todos esses versículos, a não ser em 3, menciona-se a palavra Deus. Referem-se a Palavra de Deus como: Lei, Prescrições, Caminhos, Mandamentos, Preceitos, Juízos, Decretos e Testemunhos.
Salmos messiânicos: os hinos da vinda do Messias: 2, 8, 16, 22, 45, 72, 89, 110, 118, 132 e outros.
Salmos penitenciais: 38,130, e 143.
Salmos imprecatórios: 69, 101, 137 e porções dos salmos 35, 55 e 58. Nesses salmos, Davi pede a Deus, vingança contra seus inimigos e os inimigos de Deus.
Salmos históricos: 78,81, 105 e 106.
Salmos de louvor: Os hinos são facilmente reconhecidos pelo seu exuberante louvor ao Senhor. Deus é louvado pelo que ele é e pelo seu poder e misericórdia. Salmos 8,24,29,33, 47 – 48.
Lamentos: os lamentos expressam uma emoção oposta àquela de louvor. No lamento, o salmista abre seu coração honestamente a Deus, um coração muitas vezes cheio de tristeza, medo ou mesmo ira. Salmos 25, 39, 51, 86, 102 e 120.

Salmos e o Novo testamento Compare:
Leia e compare estas passagens:

Salmos 22.1....................................... Mateus 27.46
Salmos 22.6-8.................................... Mateus 27.39,41,43
Salmos 22.12,13................................ Mateus 27.36,44
Salmos 22.8....................................... Mateus 15.23,24

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

"Não julgue para não ser julgado"

 




Quando se fala em julgar, qual é a primeira frase de que você lembra? Provavelmente, seja esta "não julgue para não ser julgado".

Essa frase é uma verdade bíblica, porém as pessoas aprenderam o significado dessa passagem de forma errada e repetem isso religiosamente para justificar suas atitudes erradas de forma que ninguém possa corrigi-las.

A frase
 "não julgue para não ser julgado" baseia-ne nos versículos de Mateus 7:1-2, em que o Senhor Jesus ensina a multidão e os discípulos.
Que tipo de julgamento Jesus falou? Os versículos seguintes respondem essa pergunta.
Mateus 7:3-5
"E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão."
Jesus falou sobre a atitude de apontar defeitos em uma pessoa a partir de sua própria opinião sem reconhecer os seus próprios erros.
Ninguém gosta de ser corrigido, pois isso não produz boas emoções ou bons sentimentos, ou seja, não agrada a alma. Porém, o Senhor nos ensina em Sua Palavra que aquele que aceita a repreensão é sábio e prudente.
Provérbios 15:32
"O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento."

Provérbios 15:5
"O insensato despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência."

Provérbios 15:10
"Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá."

Eclesiastes 7:5
"Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato."

Ensinar  é uma atribuição do cristão que obedece a Deus, porém ninguém, nem que se julgue o mais obediente a Deus, pode realizar qualquer julgamento segundo a sua própria opinião. Preste muita atenção: Deus não quer que você julgue as pessoas segundo o que você pensa. Ele espera que você julgue de acordo com a Palavra Dele, repreendendo a pessoa em amor a fim de que ela possa se arrepender. Para isso, você deve conhecer a Palavra de Deus e mostrar para essa pessoa qual é a vontade Dele em relação ao erro que ela cometeu.

Não ajude a condenar, estenda a sua mão pois certamente houve um dia que te estenderam a mão................

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ISAIAS 53



                                                                   ISAIAS 53

 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.
4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
8 Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.
9 Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.
10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos.
11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.
12 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

                                    A integridade de Jó ( Fidelidade ao Senhor )

   Satanás ficou diante de Deus e acusou Jó de ser interesseiro. Ele alegou que este homem fiel servia a Deus somente porque recebia bênçãos e proteção do Senhor. Mas Deus conheceu o coração deste homem da terra de Uz, e sabia que era, de fato, um homem sem par, “íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Séculos depois, Deus citou o nome de Jó como um de três exemplos de homens que se mostraram retos em circunstâncias difíceis (Ezequiel 14:12-20). Passaram ainda outros 2.600 anos da profecia de Ezequiel até hoje, e Jó continua como um excelente exemplo de um homem íntegro.

Um Resumo da História de Jó
A história de Jó se resume em duas discussões entre Deus e Satanás, a aflição de Jó pelo Adversário, uma série de debates nos quais Jó e alguns amigos procuram entender o seu sofrimento, e as respostas do próprio Senhor no final do livro.
Jó viveu na época dos patriarcas, provavelmente entre Noé e Abraão, em termos de cronologia. Não sabemos nada sobre a sua linhagem, mas as Escrituras relatam que foi um homem muito fiel a Deus. Jó era casado, com dez filhos, e era o homem mais rico da região onde morava.
Mas Satanás, o acusador dos servos de Deus, alegou que a fé de Jó era superficial e interesseira. Para provar que o diabo estava errado, Deus permitiu que o Adversário atormentasse Jó. Ele tirou a riqueza, os filhos e a saúde deste homem íntegro, mas Jó não se virou contra Deus.
Amigos de Jó tentaram confortar o sofredor, mas acabaram aumentando a sua aflição. No seu entendimento limitado da justiça e da sabedoria do Soberano Deus, eles acusaram Jó, falsamente, de ser um terrível pecador que recebia castigo divino merecido. Jó, sendo fiel, não podia mentir e admitir pecados que não havia cometido. Ele discutiu com os amigos e negou as suas acusações pesadas. Mas ele, também, não compreendia os motivos do seu sofrimento (estes homens não sabiam das conversas entre Deus e Satanás). Ele queria perguntar para Deus e se defender diante do Criador, mas não tinha acesso ao Senhor. Depois de vários debates com seus amigos, Jó ouviu as palavras de Deus no final do livro. Deus ainda não explicou tudo para ele, mas relembrou Jó e seus amigos que ele é o Soberano e Onisciente Deus, Criador e Sustentador do Universo.
Perspectivas Diferentes sobre Jó

O problema específico abordado no livro de Jó é o sofrimento deste homem. As conversas relatadas ao longo do livro apresentam basicamente quatro perspectivas diferentes sobre Jó e sua circunstância.
A Perspectiva de Jó: Este homem não se achou perfeito, mas ele se considerou justo. Ele não reconhecia nenhum pecado que traria sobre ele a ira de Deus. Até sentiu a confiança para falar para Deus: “Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado” (13:23). É difícil alguém se apresentar com tanta confiança diante do Santo Deus. Hoje, nós podemos ter confiança diante do trono de Deus somente por causa da intervenção de Jesus, o nosso Sumo Sacerdote e sacrifício perfeito e eficaz (Hebreus 4:14-16; 10:19-22).
A Perspectiva dos Amigos de Jó: Os amigos de Jó, como muitos falsos mestres hoje, acreditavam que a circunstância na vida sempre refletia a sua posição diante de Deus – pessoas más sofrem, e pessoas que servem a Deus param de sofrer. Elifaz, um dos amigos, afirmou: “Todos os dias o perverso é atormentado” (15:20). Devido a esta atitude, eles concluíram que Jó estava sofrendo por causa de pecados na sua vida. Acusaram Jó de crimes terríveis (22:5-11) e o criticaram por não confessar pecados (que ele não tinha cometido!). Bildade falou que, se Jó se arrependesse, Deus “sem demora” restauraria a sua prosperidade (8:5-6).
A Perspectiva de Satanás: O diabo não conseguia imaginar um homem fiel somente porque Deus merece honra e adoração. Ele atribuiu aos homens, inclusive a Jó, motivos egoístas. O homem só serve a Deus para receber alguma coisa em troca. Assim, ele pensou, se tirar as bênçãos da vida da pessoa (Jó, neste caso), ela rejeitaria o próprio Senhor. A mulher de Jó caiu no mesmo pensamento errado (2:9), mas Jó repreendeu a tolice dela e manteve sua integridade (2:10). É triste observar quantos pastores hoje pensam como Satanás. Ao invés de engrandecer o nome de Deus porque ele é Deus, pregam doutrinas carnais e incentivam as pessoas a servir a Deus por motivos interesseiros. Distorcem textos bíblicos para defender suas mentiras de prosperidade e saúde nesta vida, e até se exaltam diante de Deus, exigindo que ele faça o que o homem quer! Se você serve a Deus só porque recebe ou espera receber bênçãos dele, o triste fato é que você não serve a Deus. Deus merece adoração porque ele é o Criador, Redentor e Senhor de todos nós. Devemos adorar a Deus porque ele é Deus!
A Perspectiva de Deus: Uma das coisas mais impressionantes do livro de Jó é a avaliação divina deste homem. Foi Deus que disse: “Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (1:8). Deus sabia que a fé de Jó não se baseava nas coisas que ele tinha. Jó, como homem, sabia muito bem quem é Deus. Mesmo depois de Jó sofrer tanto e mostrar a sua confusão sobre o papel de Deus, ele continuou respeitando o Senhor. Ele pediu perdão por ter questionado o Soberano (42:1-6). Deus aceitou o humilde serviço de Jó, e mandou que os amigos dele pedissem a intercessão deste homem justo para procurarem perdão por suas palavras erradas (42:7-9).
O que aprendemos?

Há muitas perspectivas divergentes, até sobre cada um de nós. A nossa própria perspectiva é importante, mas não é uma avaliação garantida. O homem pode ter uma consciência limpa, mas ainda estar errado diante de Deus. Paulo se achava certo ao perseguir cristãos (cf. Atos 22:3-5; 23:1). Algumas pessoas que se acham fiéis terão uma surpresa eternamente desagradável no Dia final (Mateus 7:21-23). Mas, devemos buscar a integridade para manter a consciência limpa. Jó sabia de sua própria conduta, e viveu conforme os princípios de Deus (31:1-40). Ele falou que vigiava para manter a pureza sexual, até nos pensamentos (31:1,9-12; cf. Mateus 5:27-29). Ele foi honesto em todos os aspectos da sua vida (31:5-8). Tratava bem as pessoas, inclusive servos e pobres (31:13-23). Não confiava nas coisas materiais (31:24-28). Não odiava e não se vingava (31:29-30). Não escondia seus erros (31:33-34). Nós precisamos fazer como Jó, e comparar as nossas vidas aos princípios revelados por Deus para ter confiança da nossa comunhão com o Senhor: “Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos” (1 João 2:3).

A avaliação de outros pode nos ajudar, especialmente quando pessoas fiéis ao Senhor corrigem os nossos pecados. Mas outras pessoas podem errar, condenando os justos e aprovando os pecadores. Não é a opinião popular que nos julgará, e muito menos a avaliação do Adversário!
No final das contas, a única avaliação que realmente importa é a de Deus. O que ele acha da minha vida, e da sua? Ele é o Juiz perfeitamente certo em todas as suas decisões. Todos nós seremos julgados pela palavra de Jesus (João 12:48). Deus dará a recompensa da vida eterna aos fiéis, porque ele é o reto juiz. Paulo disse: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Timóteo 4:8). Mas o mesmo Juiz tomará “vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:8-9).

Davi, no seu arrependimento, disse: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto” (Salmo 32:1). A avaliação de Deus da nossa vida pode mudar. Ele pode esquecer dos nossos pecados e nos aceitar como pessoas justas – justificadas pelo sangue de Jesus. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5; cf. 1 Coríntios 6:9-11). “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25). Graças a Deus mesmo!